Classe Andrea Doria

Classe Andrea Doria

O Andrea Doria após sua modernização
Visão geral Reino da Itália (1861–1946)  Itália
Operador(es) Marinha Real Italiana
Marinha Militar Italiana
Construtor(es) La Spezia
Castellammare di Stabia
Predecessora Classe Conte di Cavour
Sucessora Classe Francesco Caracciolo
Período de construção 1912–1916
Em serviço 1915–1956
Construídos 2
Características gerais (como construídos)
Tipo Couraçado
Deslocamento 25 126 t (carregado)
Comprimento 176 m
Boca 28 m
Calado 9,4 m
Propulsão 4 hélices
3 turbinas a vapor
20 caldeiras
Velocidade 21 nós (39 km/h)
Autonomia 4 800 milhas náuticas a 10 nós
(8 900 km a 19 km/h)
Armamento 13 canhões de 305 mm
16 canhões de 152 mm
19 canhões de 76 mm
3 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 250 mm
Torres de artilharia: 280 mm
Casamatas: 130 mm
Convés: 98 mm
Torre de comando: 280 mm
Tripulação 35 oficiais
1 198 marinheiros
Características gerais (após modernização)
Deslocamento 29 395 t (carregado)
Comprimento 186,9 m
Boca 28 m
Calado 10,3 m
Propulsão 2 hélices
2 turbinas a vapor
8 caldeiras
Velocidade 26 nós (48 km/h)
Autonomia 4 000 milhas náuticas a 18 nós
(7 400 km a 33 km/h)
Armamento 10 canhões de 320 mm
12 canhões de 135 mm
10 canhões de 90 mm
15 canhões de 37 mm
16 canhões de 20 mm
Tripulação 35 oficiais
1 450 marinheiros

A Classe Andrea Doria, também chamada de Classe Duilio, foi uma classe de couraçados operada pela Marinha Real e depois pela Marinha Militar Italiana, composta pelo Andrea Doria e Duilio. Suas construções começaram em 1912 nos estaleiros de La Spezia e Castellammare di Stabia e foram lançados ao mar logo no ano seguinte, entrando em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial. O projeto das embarcações foi muito inspirado na predecessora Classe Conte di Cavour e eles foram encomendados como uma resposta à Classe Bretagne da Marinha Nacional Francesa.

Os dois couraçados nunca entraram em combate na Primeira Guerra Mundial e passaram a maior parte de seu tempo atracados em bases navais. Pela década seguinte realizaram diversas viagens e cruzeiros por portos estrangeiros e também envolveram-se no Incidente de Corfu em 1923. Ambos passaram por enormes reformas e modernizações a partir de meados da década de 1930 que incluíram a instalação de uma bateria principal mais poderosa, reformulação das armas secundárias, substituição de seus maquinários internos e reconstrução de suas superestruturas.

Os navios voltaram para o serviço no meio da Segunda Guerra Mundial e o Duilio foi torpedeado por ataque aéreo em novembro de 1940, com seus reparos durando até maio de 1941. Ambos participaram de escoltas de comboios para suporte da Campanha Norte-Africana e operações para enfrentarem forças britânicas. Escassez de combustível restringiu seus serviços entre 1942 e 1943. A Itália se rendeu em setembro de 1943 e as embarcações passaram o restante da guerra internados. O país manteve os dois até 1956, depois do qual foram desmontados.


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